EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR
(A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA
DE FAMÍLIA DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ.
OLIVEIRA,
brasileiro, casado, portador da cédula de identidade
nº. 00, e CPF nº 00, nascido em 0/XX/19, residente e
domiciliada na Rua Filomena Fragoso, N. , 11, Ap, 00, Madureira, RJ/; CEP: 21.1, filho de Oliveira,
e Maria, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência,
por intermédio de seu patrono que abaixo assina – procuração em anexo DOC - 1),
inscrita na OAB/ n º, com endereço profissional consignado no timbre
desta peça processual, onde deverá receber as intimações necessárias, para, com supedâneo no art. 226, § 6º, da
Constituição Federal Brasileira de 1988, art. 1.571, inc. IV, do Código Civil
c/c art. 24, § único, da Lei do Divórcio (Lei n º 6.515/77), e artigo 695 e
seguintes do CPC/15 propor a presente
AÇÃO DE DIVORCIO LITIGIOSO C/C PARTILHA DE
BENS
Em desfavor de OLIVEIRA, brasileira, casada, portadora da cédula de
identidade nº. 00 SSP/BA, e CPF nº 00, nascida em 0/0/19,
residente e domiciliada na Rua; filha de Wa, e
Maria, pelas seguintes razões de fato e de direito
aduzidas a seguir.
DO
PLEITO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Autor vem requerer a Vossa
Excelência os benefícios da gratuidade de justiça, por ser pobre, o que faz por
declaração de seu patrono, sob a égide do art.
99, § 4º c/c 105, in fine, ambos do CPC, quando tal prerrogativa se
encontra inserta no instrumento procuratório acostado.
DOS
FATOS;
Os cônjuges,
ora litigantes, encontram-se casados desde o dia de iro de 20xx, sob o
regime de comunhão parcial de bens (art. 1.658 do CC/02), sem pacto antenupcial,
conforme se comprova pela certidão de casamento ora anexa (doc. 02).
Ocorre que por
completa incompatibilidade de convivência o Autor não deseja mais o vinculo
conjugal, por isto, pleiteia junto a este Douto Juízo o término e a dissolução
do casamento com a decretação do divórcio, inclusive informa o Autor que não
tem mais nenhum interesse de voltar a conviver com a Ré.
Aduz ainda o
Requerente que por diversas vezes tentou de forma amigável a separação, mas
sempre houve resistência da Requerida, sendo que chegou ao ponto de não poder
mais haver dialogo entre o requerido e a Requerente. Tornando assim a vida a
dois insustentáveis.
A Ré, de outro norte, trabalha na empresa ME, CNPJ /0000, endereço Rua, exercendo a função de gerente, recebendo salário mensal na ordem de R$ 1. (mil e reais) por mês (doc 7). Portanto não precisando de pensão
alimentícia por ser pessoa independente, que trabalha e que pode se autossustentar,
inclusive gozando de perfeita saúde física e mental. Aduz o Requerente que a Requerida neste ultimo
mês recebeu o aluguel do primeiro imóvel e nada repassou para o Requerente
Informa ainda o Autor que na constância do casamento os cônjuges não
tiveram filhos, portanto não há filhos menores e nem incapazes.
Durante o relacionamento o casal
constituiu patrimônio e constituiu dívidas, as quais serão abaixo descritas e
devidamente partilhadas.
DOS BENS COMUNS
Os litigantes possuem patrimônio comum que foram adquiridos na constância do casamento os seguintes
bens (docs. 3 e 4):
1 – Um imóvel residencial
sito na Rua , tendo como comprovante de
propriedade do casal o documento de
compra e venda (DOC-3), ressaltando que esse imóvel se encontra alugado no
valor de R$ 00,00 ( reais mensais), e tem um valor de mercado em
torno de R$ 0.000,00 ( mil reais);
2 – O casal possui ainda outro imóvel residencial que é utilizado
para a moradia do casal, sito na Rua ; (DOC-4; 5 e 6), ressaltando que esse imóvel se encontra
financiado pela CEF, Ressalta o Requerente que este imóvel foi comprado por R$ ,00 ( mil reais), sendo que foi dado R$ .000,00
( mil reais{recursos do FGTS do autor}) e mais R$ .000,00 (mil
reais) em espécie, e que até a presente data já foram pagas prestações no
valor de R$ 0,00 (reais), o que totaliza R$ 00,00
(reais) de prestações pagas;
Destarte, na forma do quanto preceitua o art. 1.658 e 1.660 do CC/02, os bens acima descritos deverão ser
partilhados em partes iguais.
Informando ainda que a Requerida por não aceitar de forma amigável o
divórcio e a separação dos bens, não restando o acordo amigável e
impossibilidade da requerida em realizar o divórcio consensual com a partilha
dos bens, o requerente vem se socorrer ao judiciário.
DO DIREITO
A Emenda Constitucional nº 66,
De 2010, deu nova redação ao Parágrafo 6º do artigo 226 da
Constituição Federal de 1988. Disposição esta, que trata sobre a dissolução do
casamento civil. Sendo que o novo texto suprimiu o requisito de separação
judicial por mais de um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos. De
modo, que em conformidade com a Carta Magna de 1988, em seu Artigo 226,
parágrafo 6º, em vigor diz que:
“O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio.”
Desta feita, perfeitamente
cabível a presente ação, pois o pedido esta de acordo com a Constituição
Federal de 1988, e a Legislação processual e civil vigente.
O Código Civil de 2002 assim
assevera:
Art. 1.571. A sociedade
conjugal termina:
IV - pelo divórcio.
Ante o fato de o Requerente não
desejar estar mais em vinculo conjugal com a Requerida e se encontram
separados, em virtude dos fatos acima relatados, tornando-se impossível uma
reconciliação.
Portanto espera-se deste Douto
juízo que já em primeira audiência seja decretado o Divorcio e consequentemente
o fim do vinculo conjugal, embora possa prosseguir a presente ação quanto à
partilha dos bens nos termos do artigo 256 do CPC/15.
DOS BENS E DA
NECESSÁRIA PARTILHA
O requerente e a requerida
estão casados no regime parcial de comunhão de bens e durante a união
amealharam alguns bens que devem ser partilhados.
O Código Civil assim
dispõe a cerca do Regime de Comunhão Parcial de Bens:
Art. 1.658. No regime de
comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância
do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na
constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges.
Sendo o casamento regido pela
comunhão parcial de bens, entram na partilha do patrimônio aqueles adquiridos
na constância da relação, a título oneroso, ainda que por um só dos cônjuges,
nos termos do artigo 1.660, inciso I, do Código Civil.
Durante a união o casal amealhou os seguintes bens, conforme já
descritos nos quadros fáticos, e por isto, o Cônjuge Varão desde já, oferece um acordo com que a
Cônjuge Virago fique com o primeiro Imóvel descrito, e que já esta paga e
sem ônus algum para a Requerida, e em contrapartida que o Requerente fique com
o segundo Imóvel descrito, que ainda se encontra financiado pela CEF, sendo que
o Autor assumira todas as demais obrigações e encargos do segundo Imóvel, e em
contrapartida o Cônjuge Virago deverá abrir mão dos seus direitos patrimoniais
do segundo Imóvel, e o cônjuge Varão deverá abrir mão dos seus direitos
patrimoniais em relação ao primeiro imóvel.
DOS PEDIDOS E DOS
REQUERIMENTOS
Posto isso, como
últimos requerimentos desta Ação de Divórcio Contencioso, o Autor requer que
Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:
Requerimentos
a) O Autor requer a citação
da Promovida por carta, e entregue em mãos próprias (CPC, art. 247, inc. I)
para comparecer à audiência de mediação e conciliação designada para essa
finalidade, conforme CPC de 2015, nos seus artigos 334, caput c/c art. 695;
b) Requer a concessão dos
benefícios da Justiça Gratuita;
c) Requer o Autor que sejam feitas as averbações
no registro civil e cartórios de registros imobiliários (art. 10 do CC/02, inc. I e
LRP, art. 129, § 1 º “a” e art. 167, inc. II, 14 lei 6015/73);
Pedidos
a) julgar procedentes
os pedidos formulados na presente Ação de Divórcio Contencioso, DECRETANDO-SE O
DIVÓRCIO e dissolvendo por definitivo o enlace conjugal em espécie, não
concedendo alimentos a Requerida em face de a mesma trabalhar, e poder prover o
seu próprio sustento;
b) pede-se,
mais, seja feita a partilha dos bens descritos em meação;
c) pede a
condenação no ônus de sucumbência (CPC, art. 85, § 2º);
Protesta-se,
ademais, comprovar os fatos alegados nesta inicial por todos os meios de provas
admissíveis em direito, nomeadamente pelo
depoimento pessoal da Ré, oitiva das testemunhas abaixo arroladas, onde de já se
pede a intimações das mesmas para comparecerem à audiência de instrução,
juntada posterior de documentos como contraprova, tudo de logo requerido. (CPC, art. 319, inc. VI)
Dá-se à causa o valor de R$ 000,00( .x.x.x.x. ), correspondentes à soma
dos pedidos cumulados. (CPC, art. 292,
inc. VI)
Nesses termos, pede deferimento.
RJ/RJ, 13 de xxxx de
201x.
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Advgado OAB/ xxx
OAB/ xxx
ROL DE TESTEMUNHAS
a) Fulano de tal, ......
b) Beltrano de tal,....
Muito boa realmente estou precisando de modelos de petições
ResponderExcluirMuito boa realmente estou precisando de modelos de petições
ResponderExcluirObrigado pelo carinho Dra. fico muito feliz em poder contribuir! Sucesso e disponha sempre!
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